COMO MANTER DISTÂNCIA DE UM GOLPISTA
- custoseganhosconsu
- 18 de ago. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 14 de fev. de 2022
O que leva uma pessoa “inocente” a se envolver com uma pessoa maliciosa, como um golpista? Afinal, o pior tipo de prejuízo em uma venda é entregar e não receber, pois além de perder o produto/tempo, dependendo do caso, ainda tem que pagar imposto sobre o que vendeu, sob o risco de você virar caloteiro perante o governo.
No fundo no fundo, a vítima está vibrando na mesma frequência maliciosa que o golpista, o que faz com que não seja tão inocente assim. Pode parecer um absurdo ler isso, mas se você parar para pensar, vai perceber que a vítima estava sob o comando do ego e do lobo da ganância, pois quer aumentar o lucro de qualquer forma e, quando recebe a proposta de um comprador malicioso, embora perceba que algo está esquisito, prefere lucrar com o preço atrativo que o estranho está oferecendo.
Se neste instante, a pessoa desse ouvido a sua intuição, logo daria a volta e passaria distante da maldade do golpista. Mas o ego sussurra no ouvido algo assim: “vai lá dar uma olhada, não custa nada”. E a vítima pensa, acho que vou dar só uma olhadinha, e vai até o golpista só para dar uma olhadinha. E uma vez sob o domínio do astuto inimigo, que se preparou a vida toda para agir nesses momentos, ele solta uma espécie de feromônio, uma química mágica que anestesia a razão da coitada vítima.
E o que faz a pessoa cair justamente nessa armadilha, que é igual ao da pegadinha na TV, em que colocam um buraco escrito em baixo: “não olhe” e por incrível que pareça aparece alguém que ao passar, não resiste à tentação, vai lá dar só uma olhadinha, e leva uma tortada na cara. O mecanismo é o mesmo. A pessoa tem na sua memória algo que permite pequenas concessões, o de que só um pouquinho pode, e essa pequena concessão vira um grande prejuízo. Por isso, o importante é não cair na tentação de ir lá só dar uma olhadinha.
Contudo, para manter a distância de um golpista, precisa treinar o subconsciente para perceber o perigo com uma distância suficiente para brecar antes de tomar a primeira atitude. Pois, se ficar colado ao perigo, em uma emergência não dá tempo de fugir.
Por isso, é necessário saber criar distância e ter disciplina para manter esta distância, sobretudo quando as coisas vão bem, na alta velocidade, quando a colheita está boa e quando o preço estiver às alturas.
Sendo assim, diante de uma decisão, quando ainda há tempo para dizer não, pergunte a si mesmo: “esta decisão está baseada na verdade, no amor ou no ego”? Se a resposta for por ego ou ganância, ainda dá tempo de mudar de ideia, pensar melhor, desistir e sair pela tangente. Para não haver constrangimento, é possível falar para o golpista que irá pensar um pouco melhor, que irá falar com o sócio ou qualquer outra estratégia para manter distância da malícia do golpista.
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