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CUSTO DO MODISMO E NOVIDADE

  • custoseganhosconsu
  • 22 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de fev. de 2022

Na hora de investir na compra de eletrônicos, como celulares e computadores, é necessário cautela para não embarcar na onda do modismo, pois em todo lançamento o preço do produto sempre está nas alturas. Desta forma, principalmente para empresas, do ponto de vista da rentabilidade do patrimônio é recomendado optar sempre pela compra do bem de menor valor para conseguir o máximo de receita em cima do produto.


Além disso, na hora de investir no avanço tecnológico é importante evitar modismos para que a aquisição não se torne um custo. Ou seja, aqueles produtos que prometem muito no começo, mas que são incapazes de sustentar seu valor durante o tempo.


Por exemplo, se um equipamento leva 5 anos para ser depreciado, então o produto deve durar no mínimo 5 anos, uma vez que, nesse caso, somente a partir do 6º ano o equipamento proporcionará lucro. Da mesma forma com um bem que deprecia após 10 anos e que proporcionará lucro a partir de 11 anos de uso.


Contudo, embora o lucro seja auferido anualmente, se o bem for substituído antes do tempo, para saber se a compra é um investimento ou prejuízo, é necessário somar à compra o saldo de tempo que falta para depreciar o produto.


Para ajudar a ilustrar melhor o investimento, imagina se você comprar um celular de última geração, o mais caro do mercado. Se você fosse dar para o seu pior vendedor, a relação da receita auferida não combinaria com o custo do investimento no equipamento. Entretanto, se o vendedor fosse atender um cliente milionário, interessado em comprar um jatinho particular, um celular de última geração e da altura do cliente, seria necessário.


Por isso, se uma empresa substituir os bens, de forma leviana, sem considerar a durabilidade do mesmo, fará com que o custo da empresa seja elevado. O que faz com que a margem do produto seja pressionada para cobrir o custo e, consequentemente, se trabalhe mais para compensar estes custos, muitas vezes sem saber exatamente como estão ocorrendo.


Se de um lado os materiais são produzidos para não durarem e vendidos para quem não tem dinheiro, do outro lado estão os consumidores, que sofrem o bombardeio de ofertas sem fim e pela aquisição de produtos que além de não precisarem, não tem o dinheiro. E, como consequência, depois passam anos juntando dinheiro para pagar as dívidas que sobraram por usufruírem de prazeres momentâneos que teimam em durar pouco tempo.


Como sair desta armadilha? Basta comprar somente o que realmente precisa e utilizar apenas o dinheiro disponível. Assim, além de aumentar a durabilidade do produto não será necessário sofrer com as prestações que já estão pagas e finalmente poder usufruir e sentir o prazer de um bem que foi comprado conscientemente.


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