LUCRO PRESUMIDO OU LUCRO REAL
- custoseganhosconsu
- 30 de jan. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 7 de fev. de 2022
Não são poucas as horas que são destinadas para estudos que apontem a carga tributária do lucro presumido e do lucro real, através de simulações que enchem páginas de cálculos. Apesar disso, como consultoria em custos e controladoria temos convivido com empresários que frequentemente querem saber qual dos dois é melhor.
Se o dono da empresa está perguntando qual das opções é mais vantajosa, significa que ele está buscando o melhor caminho para pagar menos imposto. Isso é a mente competitiva lutando para vencer a briga entre contribuinte e o fisco.
No nosso ponto de vista o problema está no modelo de pensamento que busca continuamente rejeitar o pagamento de impostos, como se isso fosse a morte do negócio. Contudo, em termos empresariais o impulso de pagar menos imposto ou simplesmente de não querer pagar imposto algum além de ser uma armadilha é um pensamento pobre.
Todo empresário bem-sucedido defende abertamente a importância de se pagar corretamente os impostos. Prova disso é que não há nenhuma empresa centenária se gabando de ter sonegado impostos durante toda a existência. Por isso, a pergunta correta a se fazer não é qual dos dois lucros é mais vantajoso, mas sim qual das opções é mais correta para o negócio ou o que deve ser realizado para tornar o negócio lucrativo dentro das regras do lucro real.
Tudo isso é questão de escolher como quer administrar a empresa daqui para frente. Se desejar manter uma gestão mais ou menos é possível escolher o lucro presumido. Porém, se a decisão for a de encarar a rigor e fazer tudo correto é mais adequado escolher o lucro real. Ou seja, escolher entre presumido ou real tem mais haver com a postura da gestão do negócio do que com qual opção irá pagar menos impostos.
Além do mais, pelo avanço da receita federal, cada dia está mais reduzida a margem de manobra que supostamente o lucro presumido permitia. Por isso, aquela velha ideia de que ficar protegido atrás do manto do lucro presumido e poder fazer qualquer coisa que a receita federal não iria pegar, estão com os dias contados. Lembrando que os seus atos de hoje serão julgados, com as regras de amanhã em até cinco anos.
Seja na opção lucro presumido, lucro real ou até mesmo o simples, independente da opção tributária o rigor administrativo é o que conta. Ou seja, fazer as coisas corretas, pagar ao governo o que é do governo, e apenas e tão somente o que manda a lei, aproveitando de tudo e de todos créditos tributários permitidos por lei, e acima de tudo transparência na gestão, pois isso fortalece a moral de todas as pessoas que trabalham juntos.
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