O CUSTO DA MÃO DE OBRA DIRETA

Como apropriar o custo da mão de obra direta em cada peça produzida? Qual o critério mais utilizado para apropriar o custo da mão de obra direta nos produtos? Para responder a estas questões, vamos utilizar como exemplo a indústria de confecção, por utilizar bastante mão de obra. O critério mais utilizado é o fator tempo de produção, fornecido pelo cronometrista ou cronoanalista que tem a função de medir o tempo, em minutos por peça, e apropriar na ficha de cada produto.

Nas confecções, o fator mais utilizado é o tempo da costura ou o tempo das máquinas, para cálculo do custo da mão de obra direta. Entretanto, para sanar erros e equívocos, é necessário que cada empresa escolha o padrão que será utilizado.

Porém, quando se adota como padrão o tempo da costura, onde fica o tempo da mão de obra do corte? E todas as demais atividades que envolvem a preparação dos componentes? Todas estas atividades seriam custos diretos de produção.

Entretanto, a mão de obra de corte, é de difícil mensuração por unidade, pois o tempo para cortar vinte ou cem folhas de tecido são o mesmo. Por esta razão algumas empresas preferem deixar o custo do corte e outras atividades de apoio em custos indiretos de produção, enquanto outras empresas preferem apropriar estes custos através das médias do número de peças cortadas ou outro critério arbitrariamente adotado.

Neste caso, para somar o custo total da mão de obra direta basta somar o salário com os encargos sociais e os benefícios concedidos e dividir o valor total pelo número de horas que os funcionários da costura geram pelo custo do minuto de produção.

Sendo assim, ao multiplicar o tempo de costura pelo custo do minuto se obtém o custo da mão de obra de cada produto. Ou seja, se o tempo da costura é de dez minutos e o custo do minuto é noventa centavos, então a unidade sai por nove reais.

Neste caso, todos os custos indiretos, ficam de fora desta conta.

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