O CUSTO DA MÃO DE OBRA INDIRETA
- custoseganhosconsu
- 4 de abr. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 21 de mar. de 2022
Existem custos da mão de obra direta que por algumas razões não são apropriados no custo direto. Um desses casos é custo do setor de corte que por ser de difícil mensuração, em algumas empresas, é considerado custo de apoio à produção, portanto custo indireto.
Sendo assim, um critério que é comum ser utilizado é somar estes custos com o custo da mão de obra indireta e apropriar aos produtos com base no tempo de produção. Isso porque os produtos que demandam mais tempo também consomem, a priori, mais tempo da mão de obra indireta.
Mas afinal, o que é mão de obra indireta? É considerado mão de obra indireta o salário dos encarregados e supervisores da fábrica, dos funcionários que exercem a função de liderança, que tomam a frente de vários setores mas são de apoio, portanto de difícil mensuração por produto. Também entram os que estão na função do almoxarifado, dos que separam os materiais, que são atividades de apoio em relação à montagem final.
Sendo assim, se o custo de um funcionário da produção eventualmente não estiver somado na cronometragem do custo de mão de obra direta, conforme explicado no texto anterior “O Custo da Mão de Obra Direta” deverá ser transferido para o custo indireto ou ser incluso no tempo da cronometragem.
Do ponto de vista financeiro se o salário de um funcionário estiver na soma do custo, mas não na do tempo, o erro será a favor da empresa, pois o custo estará superavaliado. Entretanto, quando o valor do salário de algum funcionário, que está na soma do tempo dos produtos, não é somado ao custo da mão de obra direta o custo do minuto fica errado e se transforma em uma desvantagem à empresa.
Outro equívoco que também acontece e que não poderia ocorrer é apontar na cronometragem o tempo do funcionário que na folha de pagamento está classificado como indireto. Isso faz a empresa custear seu produto a um preço inferior, pois além de elevar o número de minutos do tempo total, ao dividir o custo da mão de obra direta por um tempo mais elevado, faz com que o custo do minuto fique menor.
Enfim, para tirar a prova dos nove, é necessário certificar semestralmente se o valor total de minutos vendidos está maior do que o valor do salário pago em custo da mão obra indireta. Para assegurar a rentabilidade da empresa, o valor do minuto vendido deve estar sempre maior do que o valor pago pela empresa.
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