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O QUE EXPLICA ALGUÉM PERMANECER NA POUPANÇA?

  • custoseganhosconsu
  • 27 de out. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 14 de fev. de 2022

Se perguntarmos para algumas pessoas o “por quê elas ainda continuam investindo na poupança”, algumas responderão que a segurança está acima de tudo. Outras que já tentaram mudar da poupança para outro tipo de investimento, mas que na hora H foram tomadas pela insegurança e medo e acabaram deixando tudo onde sempre esteve, somado a justificativa de que com os juros baixo todas as aplicações estão pagando pouca rentabilidade e ninguém está ganhando.


Nos últimos vinte e cinco anos o juro nunca havia perdido da inflação, pelo contrário, a taxa sempre cobriu a inflação. O que significa que cuidar do dinheiro era relativamente simples, pois bastava aplicar em qualquer fundo de renda fixa, DI ou na velha poupança que estava protegida da inflação.


Quem utiliza a poupança desde antes de 2012 viu seu rendimento ganhar da inflação em 2020. Contudo, no ano de 2020 aconteceu uma coisa que nunca tinha acontecido. O juro perdeu da inflação. Com isso, a poupança e as outras aplicações tradicionais perderam da inflação. Ou seja, manter o dinheiro na poupança tornou-se perigoso do ponto de vista da corrosão do patrimônio. E, se permanecer a tendência de o juro perder da inflação, a longo prazo, isso irá dilapidar o patrimônio, uma vez que a cada ano perderá o seu poder de compra.


Sendo assim, é normal sentir insegurança e medo quando se lida com dinheiro. Tem gente que trabalha no setor financeiro e sabe cuidar bem do dinheiro dos outros, mas acaba vacilando quando o dinheiro é seu próprio. É o mesmo efeito do cirurgião que hesita por algum momento quando a cirurgia é com alguém próximo. No caso da poupança, a pessoa quer e sente que deve fazer algo diferente para investir o dinheiro, mas o emocional acaba pesando mais na hora de tomar a decisão.


O tempo é um dos principais fatores que podem causar o mal da acomodação. Uma vez que a acomodação proporciona a sensação de conforto e segurança em permanecer no que é conhecido. Ou seja, quem estiver anestesiado na segurança da poupança, sente medo só de pensar em migrar para algo desconhecido. Mas, sentir medo, no fundo, pode ser sinal de que sabe que deixou de fazer aquilo que deveria ser feito ao invés de ter se conformado de que é melhor se garantir no pouco, que é seguro, do que arriscar naquilo que não sabe.


Nesse caso, seria medo ou preguiça? A preguiça é a mãe do medo e mais cedo ou mais tarde, será necessário encarar o que vem sendo evitado. Com a diferença de que quanto mais tempo passa maior fica o medo. Por isso, avance sobre o medo, detone a preguiça e comece a estudar investimentos com seriedade. Assim, ao invés de encontrar justificativas para a estagnação financeira, em pouco tempo, passará a entender as opções de investimentos e conseguirá tomar decisões com segurança e paz no coração. A evolução espiritual garantirá a prosperidade do patrimônio.


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