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QUEM SERÁ O PRÓXIMO A SER DEMITIDO?

  • custoseganhosconsu
  • 24 de jul. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 9 de fev. de 2022

Em tempos de recessão, empresas estão tendo que demitir seus funcionários para ajustar seus custos como forma de sobrevivência dentro da receita que o mercado permite. Empresas conhecidas no mercado como a Ford, que anunciou o encerramento de sua produção em São Bernardo do Campo, e a Avianca, que enfrenta sérias dificuldades, demitem centenas ou até milhares de trabalhadores. Isso inclui todos os fornecedores, de componentes a serviços como portaria, segurança, limpeza, refeições e uma gama de pequenos e médios fornecedores que dependem destas grandes.


A realidade é que além de aumentar ainda mais a fila dos milhões de desempregados procurando emprego para sustento de seus familiares, muitas vezes os funcionários são demitidos sem a garantia de receber seus direitos e a indenização. O que faz aumentar a frequência com que os trabalhadores ainda empregados questionem se serão os próximos.


Nestes tempos de recessão quase todo mundo conhece alguém que foi dispensado do trabalho, que corre o risco iminente de entrar na lista de corte ou até mesmo da empresa onde trabalha encerrar os seus serviços. Medo? Insegurança? Angustia? Estão pairando na mente de muita gente nos últimos meses e com razão.


Por isso se você não faz parte da lista dos demitidos, olhe pelo lado positivo. Se até hoje você sobreviveu sem ser despedido é um bom sinal de que você pertence a uma categoria dos que a empresa tem interesse em manter mesmo em tempos de recessão.


Mas, e os que entraram na fila de corte? Nada mais assustador do que receber a notícia: “a partir de amanhã você não precisa mais vir trabalhar”. Isso faz perder o chão, afinal, depois de tantos anos trabalhando, dedicação, depois de tantas noites trabalhadas, de feriados e finais de semanas sacrificados em nome dos interesses da empresa, você será dispensado! Uma mistura de indignação, raiva, revolta, injustiça e qualquer outro sentimento que passe pelo pensamento sem o controle da razão. Essa é uma perda comparável a uma separação, pois um divórcio seria capaz de tanto impacto.


Mas felizmente o tempo é o principal aliado, com o tempo tudo passa, tudo se resolve, mesmo com o fenômeno ondulatório que atinge o novo desempregado e seus familiares.


Se por um lado, quando alguém perde o emprego passa pela verdadeira prova, por outro, vai ver se durante o tempo de bonança fez a lição de casa e manteve uma poupança mensal que muito ajudará nestes tempos. Afinal, os acontecimentos na crise costumam castigar os que esbanjaram dinheiro nos bons momentos e costuma premiar quem sempre se manteve na disciplina com um rigoroso controle financeiro.


Outro fator atrelado ao desemprego é que quando falta dinheiro, um casal pode escolher trilhar um dos dois caminhos: ou se unem, atravessam juntos os obstáculos e saem da crise ainda mais fortes, ou caem na armadilha de acusar mutuamente o outro, como se fosse o único responsável pela gastança e falta de dinheiro.


O desemprego só torna mais evidente mostrar o que já vinha acontecendo. O que era bom fica ainda melhor e o que estava ruim fica ainda pior. A crise pode ser um grande divisor de águas, mas abre portas para novas oportunidades.


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