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TERMINOU A FACULDADE E VIROU DESEMPREGADO

  • custoseganhosconsu
  • 19 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 10 de fev. de 2022

Até pouco tempo atrás olhava no relógio para concluir a faculdade. A profissão era “estudante”. Pronto agora concluiu o curso, virou doutor, mas e o emprego? De estudante virou desempregado.


Hoje cada vez mais jovens saem da faculdade. Isso é muito bom. Mas também está cada vez mais escasso a oportunidade do primeiro emprego para jovens formados, sobretudo na área em que se formou. A legislação que protegeu os jovens menor de idade contra trabalho, ajudou a aumentar o número de anos estudados, mas estamos formando jovens sem experiência de nunca ter trabalhado.


Uma coisa é uma criança com 14 ou 15 anos de idade começar a trabalhar, de preferência no trabalho mais braçal possível para desenvolver habilidades manuais, coordenação motora, para o corpo aprender o gosto pelo trabalho, mesmo que poucas horas de trabalho diário. Quando sai da faculdade, teria no seu currículo quase uma década de alguma ocupação, o que seria uma tremenda vantagem em relação a quem sai da faculdade sem nunca ter tido um chefe. Mas a lei proibiu isso. E cada vez que a lei do homem protege os humanos, estes ficam um pouco mais vulnerável.


Pode parecer um paradoxo, mas hoje recomendaria aos jovens que ao terminar o ensino médio, vá trabalhar, antes de entrar na faculdade, mesmo que a família tenha condições financeiras. Uma das coisas difíceis é ser obrigado a escolher uma profissão sem nunca ter trabalhado. Isso é um absurdo. Portanto no final do ensino médio comece a procurar emprego, pode ser gari para varrer rua, pode ser coveiro no cemitério, qualquer coisa, que esteja aberto para que o trabalho disponível na sua cidade te escolha. E com calma decida se é isso que quer na vida. Mude de emprego quantas vezes a oportunidade surgir, até se identificar com algum trabalho que te dê sensação de que era isso que estava procurando. E só depois que se encontrar com o trabalho, comece a procurar faculdade, para agora sim fazer do trabalho uma profissão. E se a família tiver condições, peça a conta, pare de trabalhar e vá só estudar e volte a procurar um emprego da metade para o final do curso, ou só depois que concluir, mas estará com a profissão escolhida. Assim o aproveitamento no curso será bem melhor também.


Quando o aluno banca a faculdade com o dinheiro do seu emprego o valor que isso tem na formação da consciência sobre o investimento é mil vezes maior do que aquele que só estuda com o dinheiro da família.


 
 
 

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