TESOURO DIRETO E SEUS DIFERENTES TIPOS DE TÍTULOS
- custoseganhosconsu
- 11 de dez. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 10 de fev. de 2022
O Tesouro Direto é um programa que o Tesouro Nacional criou para popularizar a venda de títulos públicos para pessoas físicas poderem comprar. Mas como funciona exatamente? Quem está pensando em começar a investir no Tesouro Direto e está confuso com tantos diferentes títulos é importante entender como se agrupam os títulos e as terminologias usadas.
O governo federal tem dívidas e por isso precisa de mais dinheiro para pagar suas contas. Por isso, ele emite títulos e vende no mercado através do Tesouro Nacional, que é quem se encarrega de fazer este trabalho para o governo. Antigamente os bancos eram os grandes compradores, mas hoje qualquer um pode comprar os títulos do governo, através do programa Tesouro Direto, pois os títulos públicos são como um produto vendido na loja chamado Tesouro Direto.
Quantos tipos de títulos existem? Basicamente são três, igual ao CDB dos bancos. O Tesouro Selic, Tesouro Pré e o Tesouro IPCA. O Tesouro Selic é aquele que varia conforme a Taxa Selic, se a Selic subir a rentabilidade aumenta e se a Selic cair o rendimento diminui. Já o Tesouro Pré é aquele em que a porcentagem do rendimento é fixado antes, o investidor sabe o quanto o tesouro irá pagar no momento da compra. E, por fim, o Tesouro IPCA são os títulos atrelados a variação da inflação mais uma taxa de juro combinado no dia da aplicação.
Esses são os três tipos de títulos públicos ofertados pelo tesouro direto. As outras variações são os diferentes vencimentos de cada título. Tem títulos de prazo menor com vencimento de dois anos e tem os títulos longos com vencimento para dez, vinte anos ou mais. Por isso muitas pessoas ficam confusas, a princípio, com as diversas opções que aparecem na lista de títulos.
E qual comprar? A escolha deve ser entre os três tipos principais, ou seja, Selic, Pré ou IPCA. O Tesouro Selic é o que paga menos, mas tem a grande vantagem de não ter volatilidade, ou seja, o valor investido não sofre os altos e baixos como acontece no tesouro IPCA. Já os títulos do Tesouro IPCA com longo prazo são recomendados para os investidores mais experientes, pois embora seja pago sempre o combinado no vencimento, ela oscila como as ações na bolsa.
Por exemplo, nos últimos 12 meses, estes títulos de trinta anos acumularam em um rendimento acima de 50%, maior do que os 32% da bolsa. Quando isso pode cair? Ninguém sabe. Sabe-se que enquanto os juros se mantiverem baixo, os títulos de longo prazo permanecerão valorizados. Porém qualquer oscilação dos juros faz com que estes títulos caem rapidamente, o que torna arriscado para quem não conhece afundo o mercado de títulos públicos.
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